Então diretor da Dívida ativa que visou o documento foi nomeado logo depois para comandar a Procuradoria do Município. Nada consta foi usado em contrato emergencial de R$ 1,4 milhão
A certidão negativa de débitos fiscais usada pela empresa Comercial Castanho para ser contratada emergencialmente, por mais de por mais de R$ 1,4 milhão para fornecer gêneros alimentícios à Secretaria de Educação, tem a assinatura do próprio procurador-geral de Araruama, José Fernando de Carvalho, que até o dia 2 de janeiro – quando o documento foi emitido – respondia pelo setor de Dívida Ativa. Apesar da assinatura e da suspeita de favorecimento a empresa, até o final do expediente da última sexta-feira José Fernando permanecia no cargo.
Conforme já foi apurado até agora, o nada consta não poderia ter sido emitido naquele dia, primeiro que havia débito pendente e depois porque naquela data não houve atendimento ao público, pois a Prefeitura estava fechada. Pelo que uma investigação interna já comprovou, processo que gerou a certidão negativa foi aberto no dia 4 de janeiro, dois dias depois de o documento ter sido assinado pelo hoje procurador e a oficial administrativa Dagmar Martins Vieira.
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