Ministério Público cobra de ex-secretário devolução de R$ 12,2 milhões aos cofres estaduais

● Elizeu Pires

Na campanha de 2022 Patrique esteve nas ruas ao lado do governador Claudio Castro na corrida pela reeleição de Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Alvo de ação de improbidade ajuizada pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, o ex-secretário estadual de Trabalho e Renda Patrique Welber Atela de Faria, poderá ser obrigado a ressarcir os cofres públicos em R$ 12,2 milhões, por conta de irregularidades na aquisição de licença de uma espécie de software de recrutamento e seleção de ofertas e emprego.

Na ação também são réus o empresário Reinaldo de Andrade Silva e a empresa Bluetrix Tecnologia, contratada em novembro de 2021.  O Ministério Público pediu liminarmente ao Tribunal de Justiça a “suspensão de qualquer pagamento para a empresa Bluetrix, bem como a indisponibilidade e penhora de bens dos réus para resguardar a futura reparação integral dos danos”. A Promotoria pede ainda a “declaração da ilegalidade e nulidade do referido contrato, a condenação por improbidade administrativa”.

Pelo que foi denunciado pelo MP, o então secretário e a empresa “atuaram em conluio para formalizar a celebração do contrato entre a empresa e o Estado do Rio de Janeiro para aquisição de produto milionário, sem qualquer estudo técnico que justificasse a sua adesão”.

Para o Ministério Público Patrique Welber “dispensou de maneira ilegal a exigência de licitação e celebrou o contrato com a Bluetrix Tecnologia no valor de R$ 10,7 milhões”. A Promotoria ficou clara a intenção de “causar dano aos cofres públicos e obter vantagem financeira”.

*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria

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