● Elizeu Pires
As queixas de que galhos de árvores se expandem para os fios de eletricidade, telefonia e construções em vários bairros de Nova Iguaçu são muitas, mas as ações de poda, chamadas de “manutenção arbórea” pela Empresa Municipal de Limpeza Urbana (Emlurb) – que não tem nenhuma finalidade que não seja a de gerenciar contratos de prestação de serviços -, já custaram aos cofres da municipalidade mais de R$ 8 milhões, custo que vem aumentando a cada ano.
O contrato para este objeto ainda em vigor é o de número 05/2018, firmado com a empresa FC Paisagismo em 17 de agosto de 2018, com valor global de R$ 1.286.536,42 por 12 meses de prestação de serviços, mas que depois de quatro termos aditivos está hoje em mais de R$ 9 milhões.
O contrato foi renovado em 2019 por R$ 1.707.067,97, subiu para R$ 1.797.339,64 no seguinte e foi reajustado para R$ 2.002.677,01em 2021. Em agosto do ano passado foi assinada a renovação por mais 12 meses e o valor global elevado a R$ 2.410.450,43, conferindo ao contrato o total de R$ R$ 9.204.071,47.
De acordo com documentos que podem ser conferidos aqui, a empresa encarregada da “manutenção arbórea” já recebeu R$ 8.028.770,35 da administração municipal. Foram R$ 374.030,54 em 2018, R$ 1.205.417,37 em 2019 e R$ 1.554.146,10 no ano seguinte. Em 2021 as transferências somaram R$ 1.771.504,77, chegando ao total de R$ 2.120.230,97 em 2022. Este ano, com o último pagamento registrado tendo sido feito em 30 de maio, a FC Paisagismo recebeu R$ 1.003.440,52.
*O espaço está aberto para manifestação da Empresa Municipal de Limpeza Urbana