● Elizeu Pires
As faturas, segundo a Prefeitura, estão em dia, mas os funcionários terceirizados lotados na Unidade de Pronto Atendimento do bairro Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, ainda não receberam o vencimento do mês de maio e já não sabem mais o que fazer. Alguns não tem dinheiro nem para se locomoverem de casa para o local de trabalham, mas na Secretaria Municipal de Saúde as queixas são ignoradas. O órgão não dá qualquer apoio aos técnicos de enfermagem e enfermeiros, as maiores vítimas deste descaso.
A gestão destas duas unidades é feita pela empresa PRC Soluções e Saúde que tem um contrato no valor de R$ 16.999.000,00 para oferecer mão de obra nas funções de médico, enfermeiro, técnico, farmacêutico e assistente social para o atendimento, e outro no total de R$ 4.879.999,00, ambos vigorando até 15 de dezembro de 2023, já tendo recebido cerca de R$ 10 milhões este ano, mas os colaboradores vêm reclamando desde o início deste ano de atraso nos pagamentos.
Pelo que está no sistema, a PRC recebeu R$ 1.795.444,33 em janeiro, R$ 1.796.154,16 em fevereiro, e R$ 1.579.793,99 em abril, R$ 2.103.101,47 em maio, R$ 2.258.199,34 em junho e R$ 371.991,75 este mês, sendo que não há registro de pagamento no mês de março, o que pode ser conferido aqui
Na mesma situação difícil estão os colaboradores contratados através da empresa LG da Silva Serviços combinados, que tem um contrato de R$ 5.199 milhões para atuar na área de serviços gerais. De acordo com as reclamações, os auxiliares de serviços gerais já não têm nem mais o que comer.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Duque de Caxias e das empresas citadas na matéria