Falta de transparência vira caso de polícia em Mesquita

Câmara gasta o dinheiro do povo, não mostra as contas por bem e agora vai ser na dura

O presidente da Câmara de Vereadores de Mesquita, Marcelo Santos Rosa, o Marcelo Biriba, foi chamado à Delegacia Fazendária por conta de um procedimento investigativo que apura pagamentos que podem chegar a R$ 190 mil mensais. De acordo com fontes ligadas à Casa, a falta de transparência com os gastos públicos é um problema antigo no Poder Legislativo, situação que teria piorado bastante na atual legislatura, com a Mesa Diretora se negando a dar informações até mesmo a membros da Câmara, que já gastou este ano mais de R$ 4,6 milhões com folha de pagamento de servidores, assessores, subsídio dos parlamentares e custo de manutenção, sem disponibilizar qualquer dado sobre as finanças.

Em pé de guerra com o governo – que se recusa a manter com os vereadores uma relação que não seja republicana –  a maioria na Casa Legislativa está ensaiando a cassação do prefeito Jorge Miranda porque este não pediu autorização a eles para tomar emprestado junto ao órgão de previdência municipal cerca de R$ 15 milhões para pagar dois meses de salários atrasados e mais o décimo terceiro ao servidores efetivos. O empréstimo concedido pelo Mesquita Previ é resultado de uma acordo que foi acompanhado de perto pelo Ministério Público e pela Defensoria Pública.

Segundo registros da Prefeitura, de janeiro até esta quinta-feira foram feitos seis repasses à Câmara. Foram três no valor de R$ 864.956,00 e três de R$ 673.147,53, no total de R$ 4.614.310,59, dinheiro que a população não sabe de que forma está sendo gasto, já que a Lei da Transparência não vem sendo respeitada

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