Criticada por atrasar pagamentos e prestar serviço questionável, OS baiana deverá ser mantida em Casimiro de Abreu

● Elizeu Pires

Tramitando desde dezembro, com valor global estimado até ao teto de R$ 48,1 milhões, o processo de chamada pública para contratar a gestão, operacionalização e execução dos serviços de saúde no Hospital Municipal Ângela Maria Simões Menezes e da Unidade de Pronto Atendimento Hospitalar da localidade de Barra de São João, no município de Casimiro de Abreu, está sob a ótica da por parte de alguns contribuintes mais atentos e deverá ser alvo de uma representação junto ao Ministério Público ainda esta semana.

O último despacho no processo data do dia 1 de abril, quando foi aberto prazo para apresentação de recursos. Está sendo apontada falta de transparência no tramite, com a Prefeitura disponibilizando informações nada claras, o que impede o controle social garantido a todo e qualquer cidadão por força de lei.

O que se comenta nos ambientes de poder no município, é que o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) havia apresentado a melhor proposta, mas um recurso do Instituto de Saúde Nossa Senhora da Vitória (INSV), organização social sediada no estado da Bahia e que foi contratada duas vezes sem licitação pelo secretário de Saúde Pedro Igor Gadelha que deixou o cargo no final de março para retomar o mandato de vereador, foi acatado pela Secretaria, e deverá ter o contrato homologado nos próximos dias.

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