Foram divulgados os resultados da coleta de amostras de água na região da bacia do rio Guapi-Macacu, na região leste da Região Hidrográfica V (RH-V). A coleta foi coordenada pela força-tarefa do Comitê da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara e dos Sistemas Lagunares de Maricá e Jacarepaguá (CBH Baía de Guanabara), para acompanhamento da crise do abastecimento na região. As análises foram realizadas pelo Laboratório de Estudos Marinhos e Ambientais (LabMAM) da PUC-Rio – coordenado pelo professor Renato Carreira.
De acordo com o relatório, 14 dos 16 pontos analisados apresentam quantidade de 0,028 a 0,8 microgramas por litro (µg/l) de substância BTEX, que é considerado apropriado para consumo, e em um determinado ponto a quantidade do composto químico é menor que 0,028 (µg/l).
Os pontos coletados compreendem o rio Guapi-Macacu, tanto na nascente quanto no seu curso, rio Macacu e rio Guapiaçu, tendo sido analisadas a quantidade de substâncias BTEX (benzeno, tolueno, etil-benzeno e xilenos), além de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) e total de hidrocarbonetos de petróleo (TPH fingerprint) nas amostras de água dos rios.
Desde o dia 04 de abril, o CBH Baía de Guanabara está executando a força-tarefa para acompanhamento e divulgação das informações sobre a origem da contaminação do Rio Guapi-Macacu, que resultou na paralisação do Sistema Imunana-Laranjal e sobre as soluções para o problema.
A iniciativa cumpre a atribuição legal do Colegiado de coordenação das atividades dos agentes públicos e privados, relacionados aos recursos hídricos e ambientais, compatibilizando as metas e diretrizes do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERHI) com as peculiaridades de sua área de atuação. O laudo pode ser visto por aqui.