Magé: Número de vereadores assassinados no exercício do mandato chega a oito e apenas um caso foi esclarecido até hoje

● Elizeu Pires

Com o assassinato, nesta segunda-feira (20), do vereador Silmar Braga (foto), subiu para oito o número de parlamentares executados no exercício do mandato em Magé.

O primeiro homicídio contra um político no município aconteceu em agosto de 1997. O vereador Geraldo Ângelo foi executado quando deixava a sede do Grêmio Esportivo Estrela, na localidade de Raiz da Serra.

O segundo atentado foi contra o médico e vereador Walter Arruda, ocorrido em março de 1998, sendo o único caso esclarecido até hoje, tendo sido denunciado o suplente Antônio Leão.

Depois vieram as mortes dos vereadores Alexandre Alcântara, 2002; Carlos Alberto Souto, o Chuveirinho, 2006); Dejair Correia, em 200); Antonio Carlos Silva Pereira, o Tonico Pescador, suplente em exercício de mandato, executado em 2012, e Geraldo Cardoso Gerpe, assassinado no estacionamento da Câmara Municipal, em 2016.

O fato é que o município de Magé tem um histórico vergonhoso de assassinatos de personalidades políticas e de impunidade, com a execução de detentores de mandatos eletivos, familiares e nenhuma punição efetiva.

O crime que mais chocou a população foi a tripla execução ocorrida no dia 16 de janeiro de 2002, quando o vereador Alexandre Alcântara, sua mãe (Edilia Rodrigues Pereira de Alcântara) e o motorista da família (Arnaldo de Souza Santos), foram metralhados na Estrada Rio-Magé.

Além da execução de vereadores, teve o assassinato, em 2002, da vice-prefeita Lídia Menezes, cujo foi encontrado carbonizado nas proximidades da Estrada Magé-Manilha.

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