Ex-prefeito de Guapimirim e parentes vão responder por nepotismo

Essa é a segunda ação movida pelo MP no caso Teslo

Depois de uma ação criminal por contração fraudulenta de mão de obra terceirizada, o ex-prefeito de Guapimirim, Marcos Aurélio Dias (foto), vai responder agora por nepotismo. O Ministério Público ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa contra o ele, filhos, irmã e cunhada. Também foram acusados um oficial da Policial Militar que respondia pela ONG Casa Espírita Tesloo, a sogra e a cunhada dele. Segundo foi apurado, em janeiro de 2013 o ex-prefeito nomeou os filhos Marcus Vinícius Nascimento Dias e Marceli do Nascimento Dias; a irmã, Joima Rodrigues da Silva Braga; e a cunhada, Sueli Santana da Silva, para cargos de assessores especiais na Prefeitura e depois os exonerou para incluí-los na folha de pagamento de funcionários terceirizados junto à Tesloo.

Segundo foi apurado pelo MP, entre janeiro de 2012 e março de 2015, a Prefeitura repassou e R$ 84,4 milhões para a Tesloo, “em decorrência dos contratos fraudulentos de terceirização de mão de obra”. Para o Ministério Público fluminense, os responsáveis pela ONG, o major PM Sérgio Pereira de Magalhães Júnior; sua sogra, Maria de Fátima Fonseca da Silva; e cunhada, Luanda Fernanda Fonseca da Silva, “consciente e voluntariamente, atuaram em comunhão de ações e desígnios com os demais demandados nos desvios de dinheiro público e na manutenção de flagrante situação de nepotismo, pois admitiram na folha de funcionários as pessoas que o então prefeito determinava”.

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