O primeiro pagamento: entidade que administra hospital pediátrico de Belford Roxo desde agosto só recebeu a primeira fatura em novembro

● Elizeu Pires

A vida de algumas empresas e instituições que venceram chamamentos públicos para gerirem unidades de atendimento médico em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, não estaria nada fácil. Dizem que o secretário municipal de Saúde Eduardo Feital estaria dificultando bastante as coisas por lá.

O Hospital Infantil de Areia Branca, por exemplo, foi reaberto no dia 11 de agosto, passando a ser administrado pelo Instituto Elisa Castro, uma Organização Social (OS), que foi contratada pelo valor global de R$ 20 milhões por um período de 12 meses, e emprestou seu nome à unidade.

Operando há mais de três meses, consta no sistema que registra os pagamentos das despesas contratadas e pagas pela Prefeitura, que o Instituto só recebeu o primeiro pagamento agora em novembro.

O pagamento é de R$ 1.917.988,41, mas com a retenção de R$ 205.224,76, o valor real recebido é de R$ 1.712.763,68, repasse referente ao serviços prestados em setembro.

Resta saber se as coisas continuarem desse jeito por quanto a instituição vai conseguir manter a prestação dos serviços.

*O espaço está reservado para manifestação dos citados na matéria.

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