● Elizeu Pires

Dizem que a terceirização dos serviços na área da saúde é um excelente negócio, para empresas e instituições que fornecem mão de obra e fazem a gestão compartilhada das unidades públicas, mas não em se tratando do município de Queimados, na Baixada Fluminense, pois, apesar de os recursos necessários na cobertura dos gastos estejam mais que garantidos pelo governo federal, as transferências para as entidades gestoras estão atrasando muito nos últimos meses, o que já preocupa os profissionais por elas alocados nas unidades, que temem ficar sem salário.
De acordo com os dados verificados nos sistemas que registram as transferências feitas aos municípios pelo governo federal, o Fundo Nacional de Saúde já repassou este ano R$ 68,2 milhões ao Fundo Municipal de Saúde de Queimados, dinheiro que chega mensalmente sem qualquer tipo de atraso.
Foram R$ 1.007.227,00 para assistência farmacêutica, R$ 48.072.714,90 para atendimentos de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar, R$ 8.373.013,03 para atenção primária. Ainda de acordo com os dados, a gestão do prefeito Glauco Kaizer (foto), já recebeu R$ 2.561.113,73 para gestão do SUS, R$ 910.336,04 para vigilância em saúde, R$ 2.986.948,00 destinados a atenção especializada e R$ 4.918.276,00 para atenção primária, valores que, entre 1º de janeiro e 31 de outubro somaram R$ 68.829.628,70.
*O espaço está aberto para manifestação da Prefeitura de Queimados