Ocupação hoteleira para o Réveillon atinge 87%

Paulistas, mineiros, argentinos, norte-americanos e portugueses formam a maioria dos visitantes

O réveillon continua sendo um grande atrativo para o Rio de Janeiro – Foto: Divulgação

A taxa de ocupação dos hotéis na capital fluminense para o Réveillon 2020, no período de 28 de dezembro a 1º de janeiro, já atinge 87%. É o que aponta a pesquisa do Hotéis Rio, que representa o setor na cidade do Rio de Janeiro. Na prévia anterior, divulgada no início deste mês, a média estava em torno de 75%, o que representa um incremento de 12 pontos percentuais de reservas confirmadas. Para aproveitar as festas e a alta temporada, o governo estadual, por meio da Secretaria de Turismo, lançou uma campanha promocional, onde os atrativos turísticos são apresentados. “O Rio de Janeiro vive um novo momento. As múltiplas possibilidades de agradáveis destinos fluminenses estão mais visíveis ao público nacional e internacional. Todos profissionais do turismo estão mais organizados para receber os visitantes”, disse o secretário de Turismo, Otavio Leite.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos turistas nacionais que virão à capital para os festejos de fim de ano é de origem de São Paulo, seguido por Minas Gerais. Já os de origem estrangeira, os argentinos lideram a lista, seguidos pelos chilenos, norte-americanos e portugueses.

As regiões de Ipanema/Leblon e Copacabana/Leme são as mais procuradas, com 89% e 87% dos quartos ocupados, respectivamente; seguidas de Barra da Tijuca/São Conrado e Flamengo/Botafogo, com 85%, cada; e Centro, com 83% de ocupação.

Em 2019, taxa cresce 21%  – Entre os meses de janeiro e novembro de 2019, a ocupação hoteleira no Rio de Janeiro cresceu 21,97%, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), com relação ao mesmo período de 2018. O Governo do Estado, desde o início do ano, tem trabalhado na promoção do estado nacional e internacionalmente. As secretarias de Turismo e de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais montaram um plano de ação e, entre as iniciativas, estão a captação de novos voos para o Rio de Janeiro, a negociação com empresas de lowcost (baixo custo), o acerto do programa stopover (parada entre um destino e outro) com diversas empresas e a conquista da redução do ICMS/QAV.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Lucas Tristão, o turismo tem pleno potencial para alavancar a retomada econômica do estado. “Diferentes setores da economia, como o hoteleiro, o comércio, o transporte urbano, bares e restaurantes, são impactados pelo turismo, que é um grande gerador de empregos: chega a criar 20 vezes mais postos de trabalho a cada real investido do que os setores tradicionais”, observou o secretário Tristão.

Presença em feiras do setor –  A Secretaria de Turismo esteve presente em nove feiras nacionais e sete internacionais. Entre os eventos no país, destaque para a retomada do Salão do Turismo, realizado de 22 a 25 de agosto, no Píer Mauá, após seis anos de interrupção. O evento, realizado em parceria com a Fecomércio, teve investimento de R$ 1,4 milhão do Estado e recebeu mais de 40 mil pessoas. Já no exterior, a WTM – World Travel Market, que aconteceu em Londres, de 4 a 6 de novembro, foi um marco. Pela primeira vez, o Rio de Janeiro esteve representado em uma das maiores feiras do mundo no segmento com um estande próprio.

Para agilizar a captação de eventos e feiras, a pasta do Turismo também estruturou outra ação: a Declaração de Apoio Oficial do Governador. O documento facilita, dentre outros, o acesso à infraestrutura de serviços públicos, sob gerência do governo estadual. Até o momento, já foram emitidas 200 cartas.

De acordo com estudo da Fundação Getúlio Vargas, se o Rio de Janeiro ampliar em 20% o turismo interno, o impacto econômico para a cidade será de cerca de R$ 6 bilhões, além da geração de 170 mil novos empregos. Como referência, o carnaval gera um impacto econômico de cerca de mais de R$ 3 bilhões, o Réveillon, cerca de R$ 2 bilhões, e eventos como o Rock in Rio, de R$ 1,7 bilhões.

(Com a Assessoria de Comunicação do Governo do Estado do Rio de Janeiro)

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