Almeida dos Santos
Hoje, dia 10 de maio, Carmelita Brasil Monteiro, nascida em 1914, completaria nada menos que 107 anos. Uma mulher cuja marca do pioneirismo acompanhou a sua vida e por isso, merecidamente, o presidente da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, Dudu Reina (PDT), aguardou o momento certo para prestar as homenagens do Poder Legislativo Municipal a essa mulher que foi a primeira vereadora de Nova Iguaçu e primeira do estado e hoje, hoje nome de comenda que será ofertada pelo Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, isso numa iniciativa do presidente Dudu Reina.
Carmelita exerceu o mandato de vereadora entre os anos de 1947 a 1950, sendo a primeiríssima de todas. Em 51 se candidatou a deputada estadual, porém não foi eleita. Mas na década de 50, conforme mostra a carteira de funcionária da Prefeitura de Nova Iguaçu, também tinha uma função pública. E no final desta mesma década Carmelita Brasil Monteiro já presidia a escola de samba Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Ponte, onde não só foi a autora de sambas enredos, como também atuou como carnavalesca enquanto cuidava zelosamente pela escola na condição de presidente.
Quando vereadora, Carmelita era incansável na luta por melhores condições para as professoras municipais e a sua presença na tribuna da Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu era marcada por embates, inclusive com o então presidente da Casa, Luiz Guimarães.
O papel desempenhado na sociedade iguaçuana vem antes mesmo do cargo de vereadora, quando ainda a jovem Carmelita Brasil se dedicava às festas da sociedade, inclusive na organização das festas juninas do Filhos do Iguassú.
Tanto o presidente da Câmara, Dudu Reina, quanto presidente da Fenig, Miguel Ribeiro e o secretário de Cultura, Marcus Monteiro e os subsecretários de Cultura, Augusto Vargas e Rogério Costa, reconhecem na figura de Carmelita uma mulher de fibra e de luta.