● Elizeu Pires
Uma caneta não é um lápis. Uma abóbora jamais será uma melancia, assim como uma uva nada tem a ver com uma jaboticaba. A não ser a cor.
Porém, infelizmente, em Magé, um dos municípios mais antigos do país, ao que parece, tem alguém que pensa ser tudo a mesma coisa, e o dito passa ser aquilo que não se ouviu, e o escrito o que não se entendeu na leitura.
Não sei se isso se dá por deficiência de percepção ou outra coisa qualquer, mas o fato é que isso ocorre. Infelizmente…
Por que estou dizendo isso? Simplesmente porque se faz necessário em função de uma matéria veiculada pelo elizeupires.com, na qual uma medida adotada via decreto pelo governo municipal, foi esclarecida e devidamente informada, mas provocou uma daquelas ondas parecidas com aquelas fabricadas nos gabinetes de desinformação, deturpando o que realmente foi reportado.
O que a matéria Magé adota plano de contingenciamento de gastos como medida de ajuste para amenizar os estragos da queda de receita fez foi apertar a tal da tecla SAP (abreviação para Second Audio Program), aquela, que em alguns televisores antigos permite a quem está assistindo optar pelo som original em inglês ou o áudio dublado, mas com ambos contando a mesma história.
A matéria fala de uma tomada de decisão urgente, necessária e responsável. Medida difícil. Nada recomendada em período delicado como o eleitoral, mas própria de quem tem a coragem comum aos que em vez de esconder uma situação que exige cuidados extremos, a expõe.