Porto Real: prefeito sem voto pode ter pretensões sepultadas…

… tem aliado querendo que ele passe a bola para outro

As eleições municipais só vão acontecer daqui a oito meses, mas o clima já é de campanha em vários municípios. Alguns prefeitos estão dispostos a disputar a reeleição e mostram cacife para isto, mas em Porto Real, cidade do interior fluminense, com cerca de 18 mil habitantes e governada por um prefeito que não recebeu um voto sequer (era vice e assumiu com a morte do eleito), tentativa de reeleição ou não é uma incógnita, pois se depender de gente do próprio grupo do prefeito Ailton Marques (foto) ele não será candidato.

É que tem aliado vendo a coisa por um prisma diferente, não percebendo peso eleitoral para uma disputa à vera. Apontam, além de uma gestão que não teria mostrado o resultado esperado, a falta de empolgação em torno do nome de Marques.

“Não fosse o ex-prefeito Jorge Serfiotis tê-lo puxado para vice, talvez Ailton não tivesse sido reeleito para vereador. Ele só teria chance, a meu ver e de outras lideranças, se tiver o grupo de Serfiotis (que faleceu em 2017) fechado em torno dele. Se o deputado Alexandre (Serfiotis) não relevar aquela história esquisita de tentativa de extorsão envolvendo um irmão dele e puxar o Ailton pelo braço ele (prefeito) não vai sair do lugar sozinho e a coisa vai ficar muito complicada”, diz um observador atento.

Se o grupo de Ailton Marques tem dúvidas, o pessoal que apóia a pré-candidata Sílvia Bernardelli está empolgado. A filha do primeiro prefeito do município, Sergio Bernardelli, vem recebendo tapete vermelho por onde tem passado. Ela foi candidata a prefeita em 2012 e por pouco não derrotou a candidata do governo, a então vice-prefeita Maria Aparecida Rocha. Silvia teve 5.446 votos, e Cida 6.015. Em 2016 ela voltou a disputa e enfrentou Jorge Serfiotis, visto como imbatível nas urnas. Silvia somou 6.342 (44,08%) e Serfiotis 7.862 (54,64%).

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