Por Almeida dos Santos
A nomeação do Hermeto Paulo Cavalcante, sogro do deputado federal João Carlos Soares Gurgel, mais conhecido como Sargento Gurgel Sargento (PSL), para ser o secretário municipal de Segurança Pública mostra o dilema vivido por alguns integrantes do PSL. Um bordão que antes era famoso ao ser atribuído ao MDB e que agora parece valer para o PSL: “Entre a Bíblia e o Capital, fico com o Diário Oficial”.
Tal frase acima resume a atual situação do partido na cidade, diferente daquele que no passado tinha muitos nomes para disputar a Prefeitura de Nova Iguaçu e que ficaram esquecidos no escaninho dos “projetos para prefeito”. Vamos lembrar aqui alguns desses momentos:
Após a vitória de Jair Bolsonaro, o primeiro a aparecer como futuro prefeitável da legenda foi o ex-deputado Fernando Gonçalves. Mas ele não foi o único. Raquel Stasiask é outra que quer a candidatura pelo PSL. E vale lembrar que na legenda tem nomes como o do deputado estadual Anderson Moraes, outro que também chegou a ser cogitado para vir como candidato a prefeito, apesar de ele ter negado e dito que o PSL apresentaria um nome para disputar a Prefeitura de Nova Iguaçu e que seria possivelmente de um empresário.
O que se vê em Nova Iguaçu é um PSL que não é mais o mesmo. Não é mais aquele partido que foi para a porta da Prefeitura fazer protestos, muito menos aquele que inovaria a política. Só que não deu tempo. O tempo passou e agora a legenda está participando do governo. O PSL parece que é coisa do passado, tanto aqui quanto na vida do presidente Jair Bolsonaro. E nem dá mais tempo de perguntar o que pensam muitos dos que fizeram o partido crescer na cidade. Eles também não estão mais na legenda. PSL, aqui, vive à sombra ou sobras do seu passado!