Além da capital, quatro municípios fluminenses terão, neste domingo, eleição para prefeito em segundo turno de votação. No Rio se enfrentam o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) e Eduardo Paes (DEM), enquanto em Campos, no Norte do estado, o confronto é entre Wladimir Garotinho (PSD) e Caio Vianna (PDT). No município de Petrópolis o prefeito Bernardo Rossi (PL) tem como adversário o ex-prefeito Rubens Bomtempo (PSB) e em São Gonçalo Dimas Gadelha (PT) tem como adversário um candidato ao qual o presidente Jair Bolsonaro declarou apoio, Capitão Nelson (Avante).
Já em São João de Meriti, depois de uma campanha marcada pela presença de homens armados nas ruas intimidando cabos eleitorais do prefeito João Ferreira Neto, o Dr. João, a votação ocorrerá sob um forte esquema de segurança, devido ao envolvimento de milicianos na campanha.
Em Campos o deputado federal Wladimir Garotinho teve 106.526 votos no primeiro turno, mas sua votação está sub judice por conta da impugnação do registro de candidatura de seu vice-prefeito. Frederico Paes teve o registro indeferido por não ter se desincompatibilizado da função de diretor do Hospital dos Plantadores de Cana.
Como o prazo para substituição de candidato terminou no dia 26 de outubro, pelas regras do jogo a impugnação do vice derruba a chapa toda. O nome de Wladimir está nas urnas, ele pode ser votado, mas só será declarado eleito se vencer recurso impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Situação jurídica idêntica ocorre em Petrópolis, onde o ex-prefeito Rubens Bomtempo (PSB) teve 39.093 votos no primeiro turno. O registro dele também está indeferido e ele dependerá de uma vitória nas urnas hoje e de outra no Tribunal Superior Eleitoral para ser declarado eleito.
Conforme o elizeupires.com já revelou em matérias sobre municípios como Magé, Carapebus, Paraíba do Sul e Silva Jardim, onde os candidatos a prefeito mais votados estão indeferidos e aguardam julgamento de recursos no TSE, se até a data da posse (1º de janeiro) os processos não forem julgados as cidades serão governadas interinamente pelos presidentes das Câmaras de Vereadores que serão eleitos logo após serem empossados. Se os recursos forem negados, os eleitores terão de voltar às urnas em pleito suplementar.