PP, o partido da Boquinha; no Rio e em Brasília

● Elizeu Pires

Dr. Luizinho ocupa espaço no governo do Rio e em prefeituras, como a de Nova Iguaçu, por exemplo

Amado e odiado quase que na mesma proporção, o PT era chamado até bem pouco tempo, de “partido da boquinha”. As coisas mudaram. O adjetivo é aplicado agora ao PP, tanto no estado do Rio de Janeiro, onde o dono das ditas cujas é o deputado Luiz Antonio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho, assim como Ciro Nogueira e Ricardo Barros deitam e rolam na esfera federal.

No Rio, Luizinho vem sendo chamado por alguns colegas deputados de “latifundiário” do poder. Manda e desmanda na Secretaria Estadual de Saúde, e em algumas municipais também. Mas tantas “propriedades” adquiridas de “porteira fechada”” só estariam dando retorno para o “dono”, que vem colhendo cada vez mais cabos eleitorais, a ponto de já se considerar reeleito e, segundo os seus, “com pelo menos 200 mil votos”.

A busca por espaço político em setores do governo – seja federal, estadual ou municipal – é legítima. Nada de ilegal nisso, mas uma vez ocupado, tal espaço deveria beneficiar o coletivo, o povo, e não apenas ao político. No município de Nova Iguaçu, por exemplo, onde Luizinho comanda através de um indicado a Secretaria Municipal de Saúde, uma simples marcação de exame depende de uma série de “carimbos”. É preciso procurar fulano, que vai bater cabeça para beltrano, para ver se sicrano autoriza que o exame seja feito.

Absurdo isso, né?

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