Política na base do grito em Itatiaia: Na busca pela caneta de ouro, ‘tribunal de exceção’ causa instabilidade na Câmara e próximo interino poderá ser decidido pela Justiça

● Elizeu Pires

O que se comenta nos meios políticos locais é que parte dos membros da Câmara representaria os interesses do grupo do ex-prefeito Eduardo Guedes, que quer se manter no poder ainda que só por mais alguns meses

Em nome do respeito e do desrespeito  ao regimento interno, a Câmara de Itatiaia vive um clima de guerra que se acirrou na noite de ontem (23) em que os problemas dos moradores, mais uma vez, ficaram em segundo plano já que os edis usaram suas armas pela disputa da presidência da Casa de Leis, o que dá direito ao cargo de prefeito interino a partir do início de dezembro, quando termina os 180 dias do afastamento judicial do vereador Imberê Moreira, um dos postulantes a ocupar novamente a chefia do Executivo local até que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE RJ) realize eleições suplementares. Com atos divergentes, pró e contra a permanência de Imberê na presidência, existe a expectativa de que o Judiciário seja acionado para decidir o nome do novo ocupante do Executivo, atualmente comandado pelo vice-presidente Silvano Rodrigues, o Vaninho.

Após o encerramento da sessão ordinária pelo presidente interino Alexandre Campos, o Tim Campos, um grupo de vereadores retornou ao plenário instaurando o que chamaram de sessão de urgência a fim de derrubarem um ato de segunda-feira (22) de Tim Campos, que havia revogado um ato anterior, assinado pelo segundo secretário da Casa de Leis, vereador João Márcio, decretando vacância do cargo de presidente, decisão que na prática impedia o retorno de Imberê para Prefeitura.

O grupo, composto por sete parlamentares, teria formado uma espécie de “tribunal de exceção” na Casa Legislativa sob a liderança do decano Cristian de Carvalho e cooptado, inclusive, os “vereadores de oposição” Marcos Vinicius Campos, o Vini Celular, e Joel de Melo, o Joel do Tô Atoa. O que pegou muita gente de surpresa, uma vez que o “tribunal” seria apenas uma manobra para devolver a “caneta de ouro” da cidade do Sul Fluminense para as mãos do grupo de Cristian e do ex-prefeito Eduardo Guedes. Com o clima de instabilidade gerado pelo “tribunal de Cristian””, os observadores da política local apostam em uma nova intervenção da justiça para decidir a posse da chefia administrativa de Itatiaia até a realização da eleição suplementar.

Comentários:

  1. Me desculpe mas esse site sempre quer por a culpa em quem não tem culpa! Errado está o vereador Tim Campos ( 1º sec. da Câmara), em cancelar um ato legitimo, que foi a vacância do cargo de presidente da casa, votado em plenário e aprovado pela maioria dos vereadores em uma sessão da câmara (O QUE DE ILEGAL TERIA NISSO? SÓ PORQUE TIM CAMPOS FALTOU A SESÃO DO DIA 9 NÃO TEM VALIDADE?), uma decisão legitima dentro da lei! Agora se o sr. Tim Campos não compareceu a sessão do dia 9 de novembro, problema dele! já pensou se a moda pega, só porque um vereador é da mesa diretora pode cancelar decisão tomada em plenário e anular resultado de uma votação legitima, simplesmente pelo fato de não ter comparecido a sessão? PODE ISSO ARNALDO? Um único vereador tomar uma decisão ISOLADA, revogando uma decisão tomada por todo plenário, posto na pauta, debatido e votado? Me desculpe quem pensa diferente, mas os 7 vereadores que realizaram a sessão de emergência e urgência estão corretos! A decisão de afastar Imberê da presidência e convocar nova eleição pra presidente da casa, é de máxima urgência! A população e a cidade de Itatiaia está sendo avacalhada faz tempos. B A S T A !!! E digo mais, já era sem tempo que todos os pré-candidatos a prefeito se posicionem caso são favor ou contra o afastamento do presidente da câmara. E assim ficarmos sabendo claramente de qual lado está cada postulante a cadeira de prefeito desta cidade. Ê tenho dito.

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