Deputado chegou a ser preso em novembro de 2018 pela Polícia Federal
● Elizeu Pires
“Já vai tarde!” A exclamação é de alguns membros do PDT fluminense em relação à saída do deputado Luiz Martins, que deixa o partido para apoiar a reeleição do governador Claudio Castro, chamado por ele de “grande estadista”.
Martins é um dos parlamentares presos em novembro de 2018 na Operação Furna da Onça, realizada pela Polícia Federal, que colocou na cadeia outro apoiadores do governo, os p
A Operação Furna da Onça ocorreu no âmbito de um inquérito do Ministério Público Federal, que investigou 28 pessoas por corrupção, lavagem de dinheiro e organização, um esquema que envolvia, segundo o MPF apontou na época, “nomeações viciadas e pagamentos de propinas a deputados em troca de apoio aos governos Cabral (2007-2014) e Pezão (2014-2018)”, e que envolveu ainda os políticos Edson Albertassi, Chiquinho da Mangueira, Coronel Jairo, Marcelo Simão e Paulo Melo, além de um filho adotivo de Luiz Martins, o então suplente de vereador Daniel Martins.