Jogo sujo marca fim de campanha em Belford Roxo

Deodalto Ferreira (DEM) teve o registro e os votos confirmados pelo Tribunal Superior Eleitoral (Foto:Divulgação)

Candidato do PMDB tenta ganhar no grito

O Tribunal Superior Eleitoral já bateu o martelo, validando o registro de candidatura e a votação obtida no primeiro turno pelo candidato do DEM à Prefeitura de Belford Roxo, o deputado estadual Deodalto José Ferreira. Dr. Deodalto, como o postulante do Democratas é mais conhecido, é, de verdade, candidato a prefeito, concorrendo em segundo turno com o também deputado Wagner dos Santos Carneiro (PMDB), mas a exemplo de uma central de boatos estourada pela Justiça Eleitoral em Nova Iguaçu, os adeptos do jogo sujo têm buscado confundir o eleitor dizendo que a disputa não é para valer, pois Deodalto estaria impugnado, o que não é verdade. Ele teve os votos computados pelo TSE e nada o impede – se eleito no próximo domingo – de assumir o governo, ao contrário do que o candidato do PMDB e membros do seu grupo andam dizendo nas ruas.

Além da boataria, um velho esquema de capitação ilícita de votos já usado em eleições anteriores pelo candidato do PMDB foi colocado em prática, dando muito trabalho aos agentes da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral. Recentemente um blindado da Polícia Militar foi acionado em apoio aos agentes envolvidos numa ocorrência de capitação ilegal, uma obra eleitoreira, feita sem projeto e sem autorização. Ruas de um bairro carente estavam sendo asfaltadas às pressas e a benfeitoria atribuída a Wagner, dentro de um velho esquema de compra de votos.

Além dos boatos e do asfalto ilegal, partidários de Deodalto apontam o “terrorismo psicológico”. Dizem que durante as caminhadas surge uma espécie de “tropa de choque” da campanha PMDB para forçar a retirada dos cabos eleitorais de Deodalto das ruas.

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