Amigo ou inimigo, governador?

Perguntam aliados de Claudio Castro sobre o supersecretário Rodrigo Abel

● Elizeu Pires

Ao que parece, a temporada do cientista político Rodrigo Abel (foto) como coordenador da liderança do governo de Wilson Witzel na Alerj não lhe deu o jogo de cintura necessário, traquejo suficiente para atuar no meio. Depois de deixar a função ele foi atuar como chefe de gabinete do então vice-governador, Claudio Castro, com quem também parece não ter recebido as lições necessárias para lidar com deputados e prefeitos.

Agora como supersecretário, o moço – que já foi presidente nacional da juventude do PT, trabalhou com Rodrigo Neves, Eduardo Paes –, vem desfilando arrogância pelos corredores e gabinetes do Palácio Guanabara, querendo mandar em tudo e em todos, criando mal-estar entre lideranças importantes, gente que tem muito mais a somar do que ele, politicamente falando.

Esta semana, depois da participação do ex-governador Anthony Garotinho no Estúdio B – Central de entrevistas, Abel passou a ser visto mais como adversário do que como aliado por alguns prefeitos da Baixada Fluminense. Um deles disse ao elizeupires.com que se for comprovado que as cartas com assinatura falsa enviadas ao jornal o Globo e a Rede Bandeirantes com o intuito de evitar que Garotinho fosse entrevistado pelo jornal e na TV partiram da Secretaria de Governo, Claudio Castro vai ter que enquadrar seu homem de confiança, exonerando-o do cargo de secretário.

Envie seu comentário:

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *.