● Elizeu Pires
Que o presidente da Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, Celso Luiz Pereira do Nascimento, o Celso do Alba, trabalha dia e noite para ser ungido pelo ex-prefeito Washington Reis candidato à Prefeitura em 2024 ninguém desconhece em Duque de Caxias, município mais rico da Baixada Fluminense.
O problema é que no meio do caminho tem o parlamentar mais votado na cidade em 2020, Sergio Alberto Correia da Rocha, mais conhecido por lá como Serginho. Isso equivale a dizer que o MDB – legenda na qual os dois congregam – deverá ficar pequeno para os dois, percepção que tornou-se mais forte quando Sergio abriu mão de uma candidatura a deputado estadual para favorecer Rosenverg Reis.
É “meu guru”, pra cá, “meu líder maior pra lá”, uma rasgação de seda que chega a constranger quem apostava numa postura menos servil por parte de Celso. Se essa bajulação toda vai funcionar ninguém sabe, pois o que se comenta lá na República de Xerém é que o coração de Reis parte mais forte para Serginho, que foi eleito com 12.078 votos, contra os 7.517 conferidos a Celso.
A admiração do presidente da Câmara por Reis é tanta que ele transformou a Casa Legislativa numa espécie de puxadinho do Poder Executivo. Por lá passa tudo o que o governo manda e nada é fiscalizado. Fazer denúncia aos “fiscais do povo”, reclamam lideranças comunitárias locais, tem sido “mera perda de tempo”.
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