Políticos de Magé já miram 2024 com eleição em dois turnos

A cidade deve passar dos 200 mil eleitores até o próximo pleito municipal

● Elizeu Pires

Com 196.665 eleitores registrados até maio, pelas projeções atuais, Magé, na Baixada Fluminense, deverá ultrapassar a casa dos 200 mil votantes até 2024, quando acontecerão as eleições municipais que, nesse caso, serão realizadas em dois turnos.

Nesse sentido os políticos da cidade, principalmente as alas derrotadas em 2020 e fracassadas no pleito de 2022, já devem começar a se movimentar a partir de 2023, costurando alianças, construindo bases para tentarem tomar o poder do grupo atualmente no controle do governo liderado pelo prefeito Renato Cozzolino Harb (PP).

As atenções hoje estão voltadas para a Câmara de Vereadores, que deverá ser comandada no biênio 2023/24 pelo vereador Vadeck Ferreira de Mattos da Silva, cuja candidatura para substituir Leonardo Franco Pereira, já está costurada com as bençãos oriundas do Palácio Anchieta. Atualmente líder do governo na Casa, Valdeck é peça principal no tabuleiro da política local em se tratando dos esforços para que o grupo permaneça no poder além de 2024 com boa base de sustentação no Legislativo, embora essa posição venha causando ciúmes e fogo amigo.

Apesar do fraco desempenho nas urnas este ano, o deputado federal Ricardo Correa de Barros, o Ricardo da Karol (PDT), ainda é visto como principal adversário. Ele tentou uma vaga de deputado estadual, mas obteve apenas 9.677 votos no município, mas pelo jeito arrojado de fazer campanha é o concorrente mais respeitado, superando em muito José Augusto Nalin (PSD), que além da votação pífia obtida este ano é apontado como “galho fraco”, isso pelo amadorismo que tem marcado suas campanhas desde 2014; Porém, há quem defenda a união dos dois em uma chapa em 2024, embora próprios aliados de Nalin costumem dizer que ele não teria coragem de partir para o confronto com Cozzolino algum.

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Comentários:

  1. O Nalim é um empresário respeitado na cidade. Fez fortuna com trabalho honesto. Deveria largar a política e curtir a família. Não sabe dizer não para as pessoas por isso é traído na política. O dia que aprender a dizer não para alguns, poderá ser respeitado. Hoje ele deve curtir a tão merecida aposentadoria.

  2. Politica não é brincadeira, precisa de seriedade e apesar de sempre se cercar de bons profissionais quer fazer tudo conforme sua cabeça variando com o humor do dia. É um querido mas só como ser humano, como candidato é sem perfil de lider.
    Foi engolido nas urnas e precisa rever seu futuro.

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