● Elizeu Pires
O pequeno grupo político que restou ao prefeito afastado de Engenheiro Paulo de Frontin, José Emmanoel Rodrigues Artemenko, o Maneko, estaria à espera de ajuda de quem, acreditam, poderia assegurar o retorno ao poder, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar.
Os mais crédulos estariam botando fé no que já é chamado de “Milagre de São Baccellar”, mesmo o “santo” não tendo demostrado qualquer sinal de que esteja ouvindo as preces, muito menos interesse em fazer qualquer coisa, até porque sabe que quem tem de decidir pela volta ou não é a Justiça, e os operadores do milagre, os advogados encarregados de representar o prefeito, que foi tirado da cadeira como medida preventiva no último dia 10.
A defesa do prefeito afastado está se movimentando dentro das regras do jogo jurídico. Impetraram um embargo, e mesmo o relator do processo já tendo se posicionado pela manutenção do afastamento, aposta na recuperação do cargo por Maneko e no amplo direito ao contraditório.
O que os apoiadores do político afastado precisam entender é que assuntos jurídicos são resolvidos nos tribunais, e as questões políticas em ambiente próprio para isto, coisa que o presidente da Alerj, como advogado que é, deve saber muito bem.