Casada com o prefeito Anabal de Souza, Sônia foi nomeada para função gratificada em fevereiro, quando já estava empossada no comando da pasta na cidade governada pelo marido
Quantas horas por dia trabalha a secretária de Educação de Seropédica, Sonia Oliveira de Souza (foto), que vai ser processada por assedio moral pelo sindicato dos professores por sugerir que os profissionais de ensino lotados em escolas de difícil acesso usassem um jegue como meio de transporte? É isso o que querem saber os profissionais de ensino comandados por ela, que questionam também se há compatibilidade de horário, uma vez que, de acordo com a Portaria 0907 – assinada no dia 20 de fevereiro pelo prefeito Arão de Moura Brito Neto – ela foi nomeada para exercer uma função gratificada no gabinete de Arão, com data retroativa a 1º de janeiro, quando já estava empossada como secretária em Seropédica.
Segundo dados da Prefeitura de Mangaratiba, Sônia tem uma matrícula de professora efetiva na rede municipal e sua antiga lotação era numa escola localizada em Muriqui, a 40 quilômetros de Seropédica, onde ela mora com o marido, o prefeito Anabal de Souza.
A situação de Sônia se complicou ainda mais com a aprovação de uma moção de repúdio aprovada pela Câmara de Vereadores, por causa das declarações consideradas ofensiva pelos os professores.
O elizeupires.com fez contato com a assessoria de imprensa para tentar esclarecer a compatibilidade entre as duas funções para as quais Sônia foi nomeada, mas o subsecretário de Comunicação Samuel Barbosa afirmou que a secretária não queria falar sobre o assunto.
*Matéria atualizada às 21h20 do dia 6 de junho de 2017
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