● Elizeu Pires

Os processos licitatórios são públicos e devem tramitar de forma clara e transparente, inclusive podendo ser os pregões e concorrências assistidos por quem se interessar em fazer o controle social garantido a todo e qualquer cidadão por força de lei. Menos no município de Casimiro de Abreu, no interior do estado do Rio de Janeiro, onde, no dia 6 de julho, uma concorrência pública com valor global de mais de R$ 7 milhões virou caso de polícia.
Trata-se de um processo licitatório aberto para contratar a construção de uma creche no bairro Campo Verde, na localidade de Barra de São João. A abertura dos envelopes estava marcada para acontecer às 9h30 daquela quinta-feira e, pelo que foi relatado, um homem armado – que não se sabe até agora a mando de quem estava agindo – se colocou na entrada do setor de licitação da Prefeitura, tentando impedir o acesso de representantes de empresas.
O mais estranho é que o prefeito Ramon Gidalte até hoje não se pronunciou sobre o assunto e o o responsável pela Comissão Permanente de Licitação não divulgou nenhum ato sobre o certame, que aparece no sistema como “em andamento”, quando o correto, de acordo com gente que entende do assunto, seria cancelar tudo e recomeçar do zero.
*O espaço está aberto para manifestação do Prefeitura de Casimiro de Abreu
Matéria relacionada: