“É o lugar para mostrar que a gente tem que ser levado a sério”, diz Andrézinho Ceciliano, deputado mais jovem da Casa
“Meu mandato é para mostrar que a juventude quer ser levada a sério. O parlamento é o lugar ideal, tem que ser papo reto”, disse nesta nesta terça (1), dia em que completa 25 anos, o deputado estadual André Luiz Ramalho Ceciliano, o Andrezinho Ceciliano.
A data marca também os seis primeiros meses do primeiro mandato, conquistado com com mais de 54 mil votos, e as comemorações, neste ano, estão diferentes. Além de celebrar a vida, o deputado celebra um mandato que já protocolou mais de 30 projetos de lei sobre diferentes temas, sobretudo para juventude da Baixada Fluminense.
“É tudo muito novo. Eu já conhecia a Alerj, alguns dos deputados, mas a perspectiva agora é outra. Não é só o meu olhar, do Andrézinho. Agora, também tenho que olhar pelos olhos dos que me elegeram. E de todos aqueles que acreditam no que acredito”, disse o parlamentar,, autor de projetos de grande importância, como o que incentiva a contratação do primeiro emprego de jovens de até 29 anos, tornando-a uma exigência para as empresas que são beneficiadas por incentivos fiscais.
“A juventude é a mais afetada pelo desemprego no Rio de Janeiro e no Brasil, chegando a 18%, enquanto a taxa geral é de 8%”, comenta o deputado. “É essa juventude que precisa trabalhar para poder estudar, pagar sua faculdade ou um curso técnico, além de contribuir com a renda da casa. O emprego na mão do jovem fortalece a renda de toda a família”, defende.
Sotaque carioca, baile funk e “caô” – As pautas da juventude, da cultura de rua e da internet fazem parte não só do cotidiano pessoal do deputado, mas também da sua atuação política. Andrézinho Ceciliano assina dois projetos de lei para reconhecer como Patrimônio Cultural do Estado do Rio os bailes funks e o “sotaque carioca”
“São reconhecidos mundo afora, é um som inigualável… tem quem odeie, mas tem quem goste muito”, brinca o deputado ao falar das festas nas favelas e do sotaque que troca o “s” pelo “x”. Ele também entrou como coautor em dois projetos para fortalecer a cultura do Hip-Hop e das batalhas de rima nas escolas.
“A ideia é reconhecer a cultura que está no nosso cotidiano, no nosso dia-a-dia. Faz parte da identidade do carioca, até mesmo de toda a região metropolitana, e com certeza da Baixada. É reconhecer o que é nosso, da gente pra gente”, diz.
O deputado também assina um projeto de lei “para combater o caô”, como ele mesmo brinca. “Na verdade, é um projeto para fortalecer o combate às fake news. A ideia é que as pessoas que foram condenadas na Justiça por esse crime não possam assumir ser nomeadas para nenhum cargo público”, explica.
O trabalho não para – Quando questionado como imagina que serão os 25 anos, ele não hesita: “vai ser de muito trabalho! Hoje, carrego uma responsabilidade imensa, o que é desafiador, mas é também o que dá o gás para trabalhar cada vez mais e melhor”.
Nem mesmo no recesso parlamentar o deputado teve folga. Andrézinho foi à Brasília discutir a transferência dos beneficiários do Supera RJ para o Bolsa Família. O Supera RJ chegou a atender quase 500 mil famílias no estado do Rio e vai ser extinto pelo governo do Estado.
“A gente apresentou o cadastro das pessoas que recebiam o Supera RJ para a equipe técnica do ministério. A bola agora está com eles, que vão analisar tecnicamente como e se é possível fazer essa migração”, disse Andrézinho após reunião no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Mesmo atento a temas referentes a todos os 92 municípios fluminenses, Andrézinho também se preocupa em trabalhar pela região que o elegeu, em especial Paracambi, onde o pai, André Ceciliano, hoje secretário do Governo Federal, foi prefeito por oito anos. “Cresci tendo o melhor exemplo possível dentro de casa: um político que vê no diálogo a solução para os problemas da população”, diz orgulhoso.