● Elizeu Pires
Quem conhece a trajetória política do deputado Luiz Antônio Teixeira Junior, o Dr. Luizino (PP-RJ), costuma dizer nos ambientes políticos de Nova Iguaçu que o prefeito Nelson Bornier criou, e seu sucessor, Rogério Lisboa, do mesmo partido, está alimentando a fera que irá devorá-lo. Hoje, entre os aliados de fato de Lisboa, há quem tema o que pode já estar preparado para acontecer logo no primeiro trimestre de 2024, quando o orçamento da Secretaria Municipal de Saúde já estiver todo comprometido.
Isso, na visão dos que realmente se importam com o futuro do atual prefeito, aconteceria em março, quando o indicado de Luizinho para a Pasta sairia do cargo para que o grupo do deputado fique livre e trabalhe contra o nome que Lisboa vir a escolher para sucedê-lo. Só que Rogério mostrou agora que de sonolento não tem nada, e que é mais esperto dos que o veem apenas como presa fácil, um sapo desavisado pronto para alimentar uma cobra faminta.
É que, talvez, já prevendo uma traição, o prefeito deu uma massageada no “útil” da vez do Dr. Luizinho, o deputado estadual Filipinho Ravis, nome que o “dono” da Saúde teria no bolso do colete para concorrer com Juninho do Pneu, Eduardo Reina ou qualquer outro que Lisboa vir a escolher. Como de bobo não tem nada, Rogério “aconselhou” Filipinho a lançar seu nome como pré-candidato a prefeito em 2024.
Ravis meteu logo a cara, e o fez deixando claro o que todos já sabiam: externou ser ele o nome que terá “total apoio” de Luizinho, que, com uma eventual vitória, realizaria o sonho de mandar em todo o governo sem precisar assinar nenhum documento.
Com esse “conselho” Rogério Lisboa conseguiu que traição política ficasse evidente, e ainda colocou o deputado do Solidariedade para torrar na fogueira da vaidade.
