Prefeito de Casimiro de Abreu tem 51% de reprovação

Pesquisa sugere que publicidade do governo não está dando o resultado esperado

● Elizeu Pires

Resultado da pesquisa sugere que gasto com publicidade não está ajudando muito – Foto: Reprodução

Embora esteja investindo pesado em publicidade, espalhando outdoors por vários pontos do município e fazendo inserções de propaganda do governo em emissora de televisão, o prefeito de Casimiro de Abreu, Ramon Gildalte, está mal na fita.

Pelo menos é o que sugerem os números de pesquisa realizada pela empresa Cosmopolita entre os dias 23 e 24 de setembro, com 1000 entrevistados. O grau confiança é de 95%, e a margem de erro é de 1,8% para cima ou para baixo.

De acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados desaprovam a administração de Ramon, que atinge 38% de aprovação. Já 11% dos moradores ouvidos na consulta não opinaram ou não souberam responder.

Quando perguntados sobre qual o maior problema do município 16,4% dos entrevistados apontaram o desemprego, enquanto 14% estão descontentes com o transporte público. A falta de saneamento foi citada por 10,7% e 9% classificaram como ruim o atendimento na rede municipal de saúde.

Filme queimado – A gestão do prefeito Ramon Gidalte tem sido questionada em vários aspectos e vem sendo alvo de queixas pelo que lideranças comunitárias citam como falta de ações efetivas.

Este mês, por exemplo, o Ministério Público ajuizou uma ação civil pública contra o secretário de Meio Ambiente Samuel Barreto Neves, por atos de improbidade administrativa. Ele foi denunciado por manter uma funcionária não cumpria a carga horária pela qual era paga pela Prefeitura.

Em agosto o MP havia recomendado que o prefeito instaurasse sindicância para apurar possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Meio Ambiente e instalasse um sistema de ponto eletrônico de frequência na secretaria.  

Na semana passada o MP voltou a agir em relação à administração municipal. Através da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Macaé, foi expedida recomendação para que o município adote medidas para melhorar as unidades do programa Saúde da Família, começando pelo mapeamento das USF e apresentando as medidas que serão tomadas para resolver os problemas.

O MP, entre outros fatores, considerou o resultado de uma fiscalização do Conselho Regional de Medicina (CRM-RJ)  realizada nas unidades Amaro Motta de Oliveira e Jomar Tardelli Bastos. Entre as soluções apontadas pela Promotoria está a disponibilização de uma equipe multiprofissional, composta por médicos, dentistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários  nas duas unidades, “em cada unidade, em quantitativo suficiente para cobrir 100% da população cadastrada”.

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