“Candidatos a fantoche”, dizem em Nova Iguaçu sobre deputados que estão se deixando levar pelo canto da sereia

● Elizeu Pires

Que o deputado Luiz Antonio Teixeira Junior (PP) gosta de dar as ordens sem ter de usar o próprio CPF muito se comenta nos meios políticos na Baixada Fluminense, mas ainda assim tem gente na fila de candidatos a pau-mandado. É dessa forma que está sendo visto em Nova Iguaçu o esforço do deputado estadual Filipinho Ravis, bem como o ensaio de outro parlamentar, Carllinhos BNH, para terem o apoio de Dr. Luizinho na disputa pela sucessão do prefeito Rogério Lisboa.

Nos ambientes políticos locais a aposta é de que Luizinho não caminhará com Rogerio nas eleições de 2024, pois o deputado do PP estaria se achando grande demais para isso, imaginando-se com cacife suficiente para lançar um candidato seu e vencer as eleições, para poder passar a mandar em todo o governo, assim como já está fazendo no setor de saúde através de um indicado seu.

Alguns dos verdadeiros aliados do prefeito entendem que o doutor já conseguiu tudo o que queria quando ganhou de presente, de porteira fechada, a Secretaria Municipal de Saúde, para poder entregar, através do secretário por ele indicado, unidades de grande, médio e pequeno portes ao controle das organizações sociais, manjadas OSs, entidades ditas sem fins lucrativos, mas que estão faturando os tubos no município, e que pode desembarcar do governo sem perdas e danos.

Para o grupo que ainda permanece leal ao prefeito, o deputado do PP só estaria esperando a inauguração do Hospital Iguassu para tirar o seu grupo da Secretaria de Saúde e se colocar de forma aberta como adversário. “Isso está muito claro. Só o prefeito que não vê. Dr. Luizinho sabe que dificilmente conseguirá impor um nome a Rogério e vai usar o não do prefeito para se colocar como de fato é”, diz um aliado de Lisboa

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