● Elizeu Pires
Os oito anos de mandato do prefeito Tarciso Pessoa e os seis anos, 10 meses e 28 dias da administração da prefeita Lucimar Ferreira completados nesta terça-feira (28) não foram suficientes para os moradores de Paracambi esquecerem a gestão do ex-prefeito André Ceciliano, hoje secretário especial da Presidência da República. André continua bem avaliado, ao ponto de influenciar enormemente na escolha do próximo governante.
Pelo menos é o que retrata uma pesquisa realizada na cidade pelo Instituto GPP, que foi a campo nos dias 21 e 22 de outubro, na qual foram ouvidos 400 eleitores. A lembrança positiva da gestão de Ceciliano ficou evidente no resultado que conferiu o índice mais alto de intenção de voto ao deputado estadual Andrezinho Ceciliano, pré-candidato a prefeito pelo PT, cujo nome foi levado às ruas com outros três possíveis candidatos no pleito de 2024: Aline Otília, Dr. Ernandes e Fernando Luz.
André Ceciliano foi eleito prefeito em Paracambi pela primeira fez no pleito nas eleições de 2000 e reeleito em 2004, mas não cumpriu todo o segundo mandato, tendo renunciado para concorrer a prefeito de Japeri em 2008.
A aprovação dele supera em muito a conferida ao ex-prefeito de Queimados, o hoje deputado federal Max Lemos, pré-candidato do PDT naquele município, conferida em pesquisa realizada também pelo GPP.
Sobre a gestão André a pesquisa apresenta que entre os entrevistados 82% a classificam como boa (41,7) e ótima (40,4), enquanto 10% a apontam como regular, 2,1% acham que ele foi um prefeito ruim, e 1,4 o classificam como um péssimo governante. O Instituto GPP também quis saber o que os entrevistados acham da administração da prefeita Lucimar Ferreira (PL), que está cumprindo o segundo mandato. Ela foi eleita em 2016 e reeleito em 2020.
Em relação ao atual governo os números são os seguintes: 7,2% dos eleitores ouvidos na amostra acham que Lucimar está sendo uma ótima prefeita, 20,7% entendem que ela está fazendo um bom governo, 31,5 veem a gestão dela como regular.
Já 11% dos entrevistados a classificam como uma gestora ruim e 24,9″ a acham péssima gestora, o que dá uma reprovação de 36,2% – percentual superior ao que classifica o governo regular -, enquanto 5,5% dos entrevistados não souberam avaliar ou não responderam a pergunta.