Dividido em Nova Iguaçu, PT corre o risco de não eleger nem vereador

Desde 2016 que o partido não tem representação na Câmara

● Elizeu Pires

O clima era de paz e esperança no PT de Nova Iguaçu até intromissão do deputado Lindberg Farias, que chegou atropelando para impor um nome sem vínculo ou qualquer identidade com a legenda, Antonio Araújo Ferreira, o Tuninho da Padaria, que, pela inexpressividade política, já começou a ser chamado na cidade de Padre Kelmon da Baixada.

Tuninho foi lançado como pré-candidato a prefeito no dia 3 de março, o que desagradou a muitos que esperavam pela escolha de um nome realmente com história no Partido dos Trabalhadores e capital político suficiente para não passar pela corrida eleitoral como mero figurante.

Para alguns observadores mais atentos, do jeito que as coisas estão indo, corre-se o risco por lá de o partido passar mais alguns anos sem representação na Câmara Municipal.

O último vereador eleito pelo PT em Nova Iguaçu foi Carlos Ferreira, em 2012. Ferreirinha compôs a chapa como vice de Rogério Lisboa em 2016, foi alijado em 2020, ano em que o PT repetiu o fracasso do pleito anterior nas eleições proporcionais.

Em 2016, Deise do Salão foi o nome petista mais votado para vereador, somando 244 votos. Nas eleições de 2020 Everaldo Luís, com 501 votos, foi quem mais somou na legenda.

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