Sucessão em Nova Iguaçu: De “azarão” a campeão, prefeito Rogério Lisboa desponta agora como o “Sr. Articulador”

Foto: Reprodução/PMNI

Quando, em 2016, o então deputado estadual Rogério Lisboa (foto) decidiu enfrentar o prefeito Nelson Bornier nas urnas, foi alvo de deboche por parte de políticos da Baixada Fluminense. Não se deixou abalar, seguiu adiante e venceu as eleições com 63,91% dos votos. Chegou 2020 e a reeleição foi logo no primeiro turno, fatura fechada com 62,10% da votação, tendo ele vencido três deputados de uma tacada só.

Lá se vão quase oito anos desde a vitória sobre o maior vencedor de disputas eleitorais no território iguaçuano, e Rogério se destaca agora como um dos grandes articuladores do estado do Rio de Janeiro, como mostra a jogada de mestre feita no início deste mês para reunir apoiadores em torno de seu pré-candidato, o presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Reina, o Dudu (PDT).

Com movimentos bem estudados, ele mexeu no tabuleiro para trazer para o seu lado três deputados que pretendiam disputar a Prefeitura este ano, os estaduais Carlinhos BNH (PP), Filipinho Ravis (Solidariedade), e o federal Juninho do Pneu (União Brasil), fazendo jogadas nas quais foi ajudado por outro deputado federal, Luiz Antônio Teixeira Junior, o Dr. Luizinho, presidente estadual do PP.

Mas se formou um time mais forte que o que teve nas duas eleições que venceu, Lisboa perdeu um importante aliado, o médico e empresário Henrique Paes. Dr. Henrique, como é mais conhecido, surge com propostas alternativas e já começou suas andanças Nova Iguaçu a fora como pré-candidato do PSD.

Além de PDT e PSD, estão com pré-candidaturas anunciadas PSB (Aluizio Gama), União Brasil (Clébio Jacaré) e PT (Tuninho da Padaria), que não estão inteiros na corrida, pelo menos por enquanto..

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