● Elizeu Pires
As eleições municipais só vão acontecer no dia 6 de outubro, data marcada para o primeiro turno do pleito. Até lá tem muita água para rolar debaixo da ponte, mas os partidos que estão com suas nominatas prontas para serem submetidas às convenções, já começam a fazer as contas, tirando uma estimativa de quantos vereadores cada um poderá eleger.
Em Nova Iguaçu, segundo maior colégio eleitoral da Baixada Fluminense, tem gente que não está gostando das projeções. Atualmente com 11 parlamentares, o Legislativo iguaçuano passará a contar com 23 a partir de janeiro, mas o aumento do número de cadeiras nem sempre é um alento, que o diga para a turma do PT, partido que há oito anos não elege um vereador na cidade, pois as estimativas feitas por quem entende do riscado, são de que consiga apenas uma cadeira este ano.
As esperanças dos pré-candidatos do Partido dos Trabalhadores de mostrar força estavam depositadas no evento de lançamento da pré-candidatura a prefeito, quando o empresário Tuninho da Padaria foi apresentado pelo deputado Lindbergh Farias e pela presidente da legenda, Gleice Hoffmann, mas uma casa cheia de espaços vazios foi um balde de água fria.
O fato de a pequena quadra do Iguaçu Basquete Clube (local escolhido para o evento) ter se tornado grande diante de um público minúsculo, aos olhos de quem entende do riscado, serviu para mostrar que os pré-candidatos a vereador não conseguiram arregimentar suas claques. Também aos olhos dos mesmos observadores, a previsão de o partido eleger apenas um vereador na legenda, !derruba o moral da tropa”.
Na nominata do PT estão dois ex-vereadores, Carlos Ferreira e José Carlos Fonseca, o Cacau. Ferreirinha é petista histórico, mas passou um tempo em duas outras legendas, Pc do B e PSB, retornando agora para tentar voltar à Câmara. Cacau não tem nenhuma relação com o partido, mas foi abrigado para somar legenda. Os dois são, ao lado do ex-secretário de Serviços Públicos Douglas Muciolo, os nomes vistos como de maior expressão no PT, mas a soma dos três com o estimado para toda nominata, pelo que dizem os observadores, não deverá ser suficiente para garantir uma segunda cadeira.
“Tem gente no partido dizendo que é possível consegui uns cinco mil votos de legenda. Somando isso aos votos nominais daria para conquistar duas cadeiras, mas até os que valam nesse volume de legenda sabem que será um objetivo quase impossível”, diz um pré-candidato a vereador.
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