Ao que parece, a representação feita ao Ministério Público e à Delegacia de Polícia local pelo vereador Alcirley de Campos Lima – que registrou uma queixa crime para que fosse apurado um suposto esquema de compra de votos na eleição interna da Câmara de Italva – funcionou e ninguém ousou mudar o quadro oferecendo vantagem financeira. Ele foi eleito para comandar o Poder Legislativo no biênio 2019/2020. Era vice-presidente e assumiu a presidência dois dias após ter feito a denúncia. Alcirley substituiu Claudinei Melo, que está como prefeito interino desde o último dia 7, com a saída da prefeita Margareth de Souza Rodrigues, a Margarete do Joelson, cassada por compra de votos. Alcirley entrou e fez nova eleição para compor a mesa diretora, mantendo a chapa que já havia sido divulgada em outubro.
Na denúncia protocolizada no dia 4, Alciley narra que ele e os vereadores Jocimar Machado Soares, Anivaldo Santos Andrade, José Nilton da Silva Santos e Antônio Elias Figueiredo firmaram uma aliança com vistas a formação de uma chapa para compor a Mesa Diretora para o biênio 2019-2020.
Segundo ele, após a aliança ter sido divulgada, “iniciou-se uma série de especulações no meio social de que haveria uma intensa oferta de altos valores de dinheiro” para que o atual presidente permanecesse no cargo.
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