Já a posse não está garantida, o que aumenta a expectativa entres os suplentes
Os deputados eleitos em outubro no estado do Rio de Janeiro foram diplomados ontem (18) pelo Tribunal Regional Eleitoral. Nem todos: seis dos 70 que conquistaram uma cadeira na Assembleia Legislativa ficaram de fora, pois estão em prisão preventiva. Estes deverão receber seus diplomas nesta quarta-feira (19), por representantes com procuração, mas a posse é outra história. Não está garantida e eles só poderão assumir os respectivos mandatos se estiverem livres num prazo de 60 dias a contar de 1º de fevereiro de 2019, data da posse.
Estão presos Andre Correa, Anderson Alexandre, Francisco Manoel de Carvalho (Chiquinho da Mangueira), Luiz Martins, Marcos Vinicius, o Neskau e Marcos Abrahão. Na fila de espera estão seis suplentes, mas um deles pode ficar barrado por um detalhe: não atingiu a clausula de barreira de 10% do quociente eleitoral, que na eleição deste ano ficou em 110.160 votos para deputado estadual. Esta é a situação do vereador de Nova Friburgo Sergio Louback (PSC), que teve apenas 10.560 votos. Louback para estar apto a assumir a vaga de Chiquinho da Mangueira se este não sair da cadeia antes do dia 1º de abril, precisaria ter somado, no mínimo, 11.016 votos.
Estão na expectativa de vagas na Alerj os vereadores do Rio e de São Gonçalo Carlo Caiado (DEM, suplente de André Correa) e Nelson Ruas dos Santos, o Capitão Nelson (Avante, suplente de Marcos Abrahão) e o advogado Sergio Fernandes (PDT, suplente de Luiz Martins).
No caso dos outros dois deputados presos, se estes não forem soltos a tempo, estarão abertas vagas para o segundo e o terceiro suplentes da coligação Solidariedade-PTB, já que o primeiro suplente da aliança, Jairo Santos, o Coronel Jairo, também está cumprindo prisão preventiva. Neste caso as cadeiras de Anderson Alexandre e Neskau ficariam com o vereador Paulo Bagueira (prefeito interino de Niterói) e a primeira-dama de Guapimirim, Paula Tringuelê.