● Elizeu Pires
Desde o final do ano passado já se sabia que o presidente da Câmara de Vereadores, Eduardo Reina, o Dudu (PP), seria escolhido como candidato à sucessão do prefeito Rogério Lisboa, o que gerou uma batalha interna, com fogo amigo disparado por gente que se achava em melhores condições e com maior cacife eleitoral, esquecendo que só chegaram onde estão pela ajuda que receberam dos verdadeiros líderes da política local. Ai entrou em cena o deputado Luiz Antônio Teixeira Júnior, o Dr. Luizinho, cacique maior do partido, e comprou a briga iniciada por Lisboa. Então vieram as convenções do PP e PL, formando a chapa Dudu/Roberta. Hoje os números calam a boca dos aliados que atiravam contra.
De julho até setembro dois institutos de alta credibilidade no mercado de pesquisa de opinião fizeram quatro levantamentos. O primeiro, realizado pela empresa Quaest (RJ-08487/2024) apresentou empate técnico entre Tuninho da Padaria (PT), Clébio Jacaré (União Brasil) e Dudu. Em 17 de agosto o bloco foi para a rua, e aí a coisa mudou de figura.
O instituto Ipec (ex-Ibop) fez três levantamentos e os resultados apurados sugerem que o prefeito Rogério Lisboa e Dr. Luizinho estavam certos desde o início, o que começou a ficar evidente na pesquisa RJ-00691/2024, divulgada em 29 de agosto. Nela Dudu Reina apareceu com 33% das intenções de voto, contra 14% conferidos ao segundo colocado, Clébio Jacaré.
Numa segunda rodada (RJ-01535/2024), com resultado publicado em 12 de setembro, o Ipec mostrou Dudu com 44% e o candidato do União com 16. Na última quinta-feira (26), saíram os números da terceira rodada (RJ-06683/2024), e o Ipec apontou Dudu com 45%, Jacaré com 16% e o terceiro colocado, Tuninho da Padaria, caindo de 13% para 9%, números que silenciaram, de vez, as vozes contrárias que ecoavam dentro de ambientes do próprio governo.