● Elizeu Pires
O ex-prefeito Washington Reis e os seus devem estar debochando – e muito – daquele que todos lá pelas bandas de Duque de Caxias viam como o maior adversário. Zito realmente liderava nas pesquisas no início e poderia ter cavado um segundo turno se tivesse mais bem amparado em termos de assessoria. Achou que ainda era o mesmo Zito de 2000, quando invadiu com familiares Magé e Belford Roxo, e se deu mal.
Os “especialistas” recrutados pela campanha do PV fizeram um bom trabalho para o adversário, que se cercou de profissionais, fazendo uma campanha sólida, como boa comunicação visual e social. Deu no que deu: O inexpressivo Netinho Reis, do MDB de sua família, ganhou logo de primeira, somando 243.850 votos (54,08%).
Zito ficou com 28,25%, uma soma de 127.399 votos, quase nada para uma campanha que achava que bateria o sem graça, politicamente falando, sobrinho de Washington, que mostrou, mais uma vez, ser o dono do pedaço.
O grandalhão, em estrutura física, veio seguido de Celso do Alba, que com seus 56.352 votos cumpriu bem o papel de dividir a oposição para facilitar a vida do candidato dos Reis e do governo. Bonito mesmo fez um garoto que demonstra ter um grande futuro a sua espera: Weslley Teixeira, que sem vintém e “gênios” ao seu redor, botou para dentro 23.329 suados votinhos.