● Elizeu Pires
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Se em 2022 o recado das urnas aos pretendentes a mandatos de deputado com base em Magé foi duro, o das eleições de domingo ecoou ainda mais pesado. Diz a eles que estão muito mal das pernas, e que precisam se reinventar, se quiserem superar os nomes que a família Cozzolino – que recuperou o poder em 2020 e, ao que tudo indica, não deverá deixá-lo tão cedo – deverá lançar em 2026.
O recado veio em números vergonhosos e atinge também, ainda que indiretamente, um político que nunca venceu uma eleição, mas já sentiu o gostinho de ser deputado federal por alguns meses. José Augusto Nalin foi ferido pelos estilhaços que vieram de Ricardo da Karol (PL), que saiu pequenininho das urnas ao obter apenas 12.146, o equivalente 8,56% dos votos válidos.
Nalin nunca teve coragem de disputar a Prefeitura, mas desde as eleições de 2012 tem apoiado Ricardo da Karol. Para as últimas eleições o nome dele chegou a ser citado para compor a chapa com Ricardo, mas quem o conhece sabe que ele não toparia. José Augusto optou pelo apoio, fez caminhadas e bateu à porta dos eleitores com Ricardo, mas os 125.902 votos (88,74%) que reelegeram o prefeito Renato Cozzolino Harb mostram que as portas estavam fechadas para eles.
Nas eleições de 2022 José Augusto concorreu a federal pelo PSD e teve em Magé somente 6.649 votos, tendo chegado a 18.109 no total. Então no PDT, Ricardo da Karol tentou naquele ano uma cadeira na Assembleia Legislativa e teve em Magé 9.677 dos seus 24.629 votos, resultado que o colocou na primeira suplência de seu partido.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
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