Magé: Excesso de confiança ou barbeiragem na formação das nominatas? Indagam por lá sobre vereadores derrotados nas urnas

● Elizeu Pires

Com seis eleitos, o MDB terá a maior bancada na Câmara de Vereadores de Magé, um a mais que o PP, partido do prefeito Renato Cozzolino Harb (reeleito com quase 90% dos votos válidos), cuja aliança garantiu 15 das 17 cadeiras, um verdadeiro massacre sobre a oposição. Porém, nem tudo é alegria entre os aliados, e somente agora, três semanas após as eleições, é que a ficha está caindo para alguns, principalmente para os sete vereadores que não conseguiram ser reeleitos.

Desde que as nominatas começaram a ser definidas pelos partidos – o que é feito dias antes do prazo final para filiação partidária –, que gente que entende do assunto passou a mostrar preocupação, por exemplo, com o excesso de vereadores de mandato enfiados no MDB.

Não deu outra: dos oito que concorreram pela legenda quatro ficaram de fora, mesmo registrando no pleito de 2024 mais votos que a quantidade por eles obtida em 2020. Junimar Borges, por exemplo, teve 2.452 votos na eleição anterior e 2.823 este ano.

Um pouco menos imprudente, o Progressistas veio com seis dos vereadores eleitos em 2020, e Pará de Mauá, mesmo com cerca de mil votos acima da votação obtida no pleito anterior, ficou com a primeira suplência, tendo funcionado apenas para inteirar a legenda, que reelegeu cinco.

Entre os vereadores derrotados estão, além de Junimar, Felipe da Gráfica, Paulo Portugal, Joelson do Saco (MDB); Álvaro Alencar (PT), Tita e Pará de Mauá (PP), que precisarão contar agora com a boa vontade do prefeito para obter cargos na Prefeitura, de preferência em funções que os destaquem, o que, não deverá ser nada fácil.

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