● Elizeu Pires
Passada a correria da campanha eleitoral, definida a composição da Câmara de Vereadores, uma nova movimentação está começando nos ambientes de poder no município de Magé, agora visando espaço no governo.
Reeleito com quase 90% dos votos, o prefeito Renato Cozzolino Harb não tem sido encontrado nos últimos dias e seu celular deve estar atulhado de mensagens de vereadores e de candidatos derrotados em busca de solucionar pendências que teriam ficado para trás. Porém, quando aparecer, ele terá de abrir a boca e dizer quem será quem na administração que vai começar em janeiro.
Se há um partido ansioso por isso é o Solidariedade. É que representantes da legenda – que elegeu dois vereadores (Felipe Menezes e Pablo Vasconcelos) -, ouviram durante uma reunião de campanha, que o partido teria espaço no governo.
De acordo com uma fonte ligada ao poder, a promessa foi feita pelo próprio prefeito. “Não se falou nessa ou naquela secretaria, mas a promessa realmente aconteceu”, reforça a fonte.
Tranquilidade – Com sua coligação ficando com 15 das 17 cadeiras do Poder Legislativo, Renato deverá governar com a mesma tranquilidade verificada nesse mandato que se encerra em dezembro, e o PL – que passou vexame nas urnas em sua tentativa de conquistar a Prefeitura -, deverá ficar falando sozinho na Câmara, para onde elegeu dois representantes.
Em relação aos demais partidos que garantiram representação na Câmara, suplentes do MDB e do PP já podem se preparar, pois são grandes as chances de subirem de posição, já que o presidente da Casa, Valdeck Ferreira, se comprometeu em abrir espaço, tendo feito o mesmo em relação à Federação Brasil Esperança, formada por PT, PC do B e PV, que conquistou duas cadeiras.
Nesse caso, se a Federação ganhar uma secretaria abrir-se-ia uma vaga para o primeiro suplente, Marquinho Coruja, que obteve 2.314 votos.