● Elizeu Pires
Com nove vereadores, a Câmara Municipal de Paracambi, na Baixada Fluminense, é vista pelos mais atentos como “cara e supérflua”, por não cumprir o seu papel principal, que é o de fiscalizar os atos do Poder Executivo, mas quando se de ir à Brasília para, segundo justifica nas notas de empenho das despesas, “tratar de assuntos de interesse do município”, a Casa é muito atuante.
Com exceção de um deles, José Américo Ferreira Junior, o Juninho Delavale, os nobres representantes do povo de Paracambi fizeram em média três viagens à capital federal a cada ano da atual legislatura, e as últimas aconteceram em maio, junho e outubro de 2024, mas os contribuintes que pagam a conta querem saber não sabem o que as idas à Brasília deram de retorno ao município, já que só em diárias a Câmara gastou entre janeiro de 2021 e outubro deste ano ano mais de R$ 420 mil, send0 R$ 360 mil destinados a oito vereadores.
Pelo que costa nos sistema que registra os empenhos das despesas feitas pela Câmara Municipal, o vereador Antonio Carlos Chambarelli é o que mais diárias recebeu, um total de R$ 52 mil, registrando 10 viagens à Brasilia. Depois vem Joao Victor Monfardini (R$ 50 mil) e Alan Santos (R$ 47 mil). Os vereadores Adecarlos de Carvalho Vieira, Carlos Alberto Callegaris Neves, Dario Braga e Fernando Jose Gomes Goncalves receberam cada um R$ 45 mil em diárias, e a vereadora Aline Olítlia aparece com R$ 40 mil.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria
Matéria relacionada: