E que os prefeitos Cláudio Mannarino (Comendador Levy Gasparian), Breno Junqueira (Sapucaia), José Carlos do Mariani (São José do Vale do Rio Preto), Gutinho (Areal) e Jorge Henrique (Mendes) e Felipe Guido, secretário de Saúde de Três Rio, em protesto, se retiraram da reunião, porque o prefeito de Paraíba do Sul, Júlio Canelinha, que era candidato a presidente, foi impedido de votar, junto os representantes de São José do Vale do Rio Preto e Três Rios, foram impedidos de votar, decisão tomada sob alegação de inadimplência.
O consórcio, formado por 11 municípios, vinha sendo presidido pelo prefeito de Miguel Pereira, André Português, por oito anos. Isso aconteceu contrariando a lei federal Lei 11107 de 2005, que diz que cada presidente só pode se reeleger uma vez para um mandato de dois anos, o que obriga a mudança na liderança a cada quatro anos.
Porém, na reunião de hoje, o atual prefeito de Miguel Pereira, Pedro Paulo Quinzinho, foi eleito presidente do consórcio. Caso ele exerça os dois mandatos, seriam 12 anos da cidade na liderança.
Contrariados com a situação, os representantes dos sete municípios decidiram recorrer à Justiça para anular a eleição e planejam sair do consórcio, caso não consigam a anulação.
Espero sinceramente que algo aconteça estamos cansados. Miguel Pereira sofre com uma gestão sem participação popular, autoritária e negligente em área essenciais como energia elétrica, saúde e educação.
O ex-prefeito de Miguel Pereira continua mandando na cidade. Em sua gestão o investimento em educação foi nulo. O hospital, um caos, muitos diagnósticos errados, falta de médicos, um horror. Um prefeito que não mora na cidade, passeia de helicóptero (sabe-se lá quem paga e porque), é autoritário e criou uma autarquia de turismo para ser presidente e continuar mandando na cidade. Tudo indica que Pedro Paulo não é o prefeito de fato. Somente o Ministério Público para investigar isso e os milhões gastos com outdoors, a maioria de obras inexistentes
Moro há quase trinta anos em Miguel Pereira e é muito revoltante ver o que André Português fez, e continua fazendo, com a cidade. Obras e mais obras sem nenhum estudo de impacto ambiental, desmatamentos absurdos, desapropriações muito questionáveis, nenhuma consulta à população. Prefeitura ditatorial.