Silva Jardim quer saber quem vai assumir a Prefeitura…

… pois presidente da Câmara está no mesmo processo que cassou prefeita

No cargo desde abril do ano passado, quando o prefeito Anderson Alexandre renunciou para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa, a prefeita Maria Dalva do Nascimento, a Cilene (foto), terá de deixar o cargo por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que prevê o afastamento imediato e a convocação de novas eleições. Como não há vice-prefeito, o presidente da Câmara de Vereadores é o primeiro na linha sucessória e assumiria o cargo até a realização de nova eleição. Entretanto, Jasimiel Batista Pimentel, o Miel da Biovert, também está no rolo e teve o diploma cassado, a exemplo do que ocorreu ainda com os vereadores Adão Firmino e Roni Luiz Pereira, condenados no mesmo processo.

Conforme o elizeupires.com havia revelado na matéria Silva Jardim poderá ter eleição suplementar este ano, veiculada no dia 16 de janeiro,o juízo da 63ª Zona Eleitoral, numa Ação de Investigação Judicial Eleitoral proposta pelo Ministério Público, cassou os diplomas do prefeito Wanderson Gimenes Alexandre, o Anderson Alexandre, da então vice-prefeita e dos três vereadores.

A decisão de primeira instância foi confirmada na última segunda-feira (2) pelo TRE que, entretanto, não declarou Maria Dalva inelegível, o que equivale a dizer que ela, se quiser, poderá vir a disputar a eleição suplementar a ser marcada.

A confirmação feita pelo TRE cassa a chapa Anderson Alexandre/Cilene por compra de votos, abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições 2016, mas afasta a inelegibilidade de oito anos aplicada a hoje prefeita pelo juízo de primeira instância, enquanto Anderson – que cumpre mandato de deputado estadual – não poderá disputar eleições pelo menos até 2024.

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