Bombeiros, Cedae, alhos e bugalhos

● Elizeu Pires

Monteiro foi exonerado em setembro de 2024 pelo governador Claudio Castro – Foto: Gov/RJ

Desconhecido até ser catapultado pelo peso de um grupo de amigos ao comando geral do Corpo de Bombeiros e à titularidade da Secretaria de Defesa Civil, o coronel Leandro Monteiro (foto) deve estar com as orelhas queimando. É que se tem falado muito no nome dele ultimamente, e isso tem mais a ver com queixas que com elogios.

Como o cargo teria subido à cabeça, Monteiro teria deixado seus impulsionadores de lado. Dizem nos ambientes de poder, que por se achar grande demais para “gente tão pequena”, optou por fazer novos amigos que passaram a defender a escolha dele para a presidência da Cedae, no pacote que repatriaria o vice-governador Thiago Pampolha.

Acontece que ao mesmo tempo que um grupo abona Leandro para a Cedae, tem um time enorme trabalhando contra isso, e nessa hora, como costumam dizer que em política vale tudo, alhos e bugalhos têm sido vistos como a mesma coisa no esforço para impedir a nomeação, não sem enfrentar um contra-ataque, é claro.

Leandro Monteiro foi exonerado em setembro de 2024 pelo governador Claudio Castro, o irritou bastante o vice-governador Thiago Pampolha, que agora estaria tentando abrigá-lo novamente no guarda-chuva do governo, mas a coisa não estaria tão fácil assim.