● Elizeu Pires

A estrutura do poder público municipal de Belford Roxo é formada, no papel, de 32 secretarias, algumas funcionando apenas para cumprir acordos políticos, quando o governo, segundo gente da própria Prefeitura, poderia operar com bem menos pastas, principalmente pelo fato de muitos nomeados estarem fazendo apenas figuração, já que precisariam pedir autorização para tudo a um seleto grupo que detém o poder, embora seus membros não tenham recebido um voto sequer, já que quem vai às urnas vota é no candidato a prefeito, não em vice ou secretário disso ou daquilo.
O que se comenta por lá que quem estaria dando as ordens, seria a vice-prefeita Mariana Malta – uma estranha no município que só chegou a cidade para compor a chapa – o chefe de gabinete Marcelo Correia da Silva, e o procurador-geral Rafael Alves de Oliveira. Dos mais de 30 secretários, enfatizam, o único que não estaria obrigado a “bater cabeça” para o trio é da Saúde, o ex-vereador de Duque de Caxias, Eduardo Macedo Feital.
Na verdade, o que se pergunta nos ambientes políticos locais é quem de fato é o prefeito da cidade, pois o eleito, Marcio Canella (União Brasil), tem passado o tempo como de ainda estivesse em campanha, dando a entender que estaria mais preocupa com as eleições de 2026.
“A impressão que temos é de que Canella disputou apenas para derrotar o grupo do ex-prefeito Waguinho, pois preferiria continuar como deputado. Nos parece que ele está deixando o governo nas mãos da vice-prefeita para ela pegar o ritmo e substituí-lo de fato na la frente”, diz um observador mais atento.
*O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria