Se prevalecer indicado a vice por Bolsonaro, Bacellar deve perder apoiadores importantes na Baixada

● Elizeu Pires

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O presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (foto), iniciou a semana esfuziante com a declaração de apoio feita pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que prometeu caminhar junto com ele para governador se o companheiro de chapa for o empresário Renato Araújo, que tomou coro nas urnas em 2024, quando concorreu a prefeito de Angra dos Reis.

A alegria, entretanto, deve durar pouco, pois nomes importantes da política na Baixada Fluminense querem um vice da região, que reúne 2,9 milhões de eleitores.

Dos 13 prefeitos da Baixada pelo menos 9 já tinham declarado apoio a candidatura de Bacellar à sucessão de Claudio Castro, desde que o vice seja um nome ligado à Baixada e com peso de votos.

Um deles, ouvido há pouco, disse que Bacellar precisa por os pés no chão, pois nas eleições de 2024, Eduardo Paes, que deverá ser seu adversário, engoliu Alexandre Ramagem (candidato do PL à Prefeitura do Rio) com toda a família Bolsonaro junto, e logo no primeiro turno.