Atualmente sem um nome próprio elegível que imponha respeito aos adversários, mesmo sendo a legenda do governador Wilson Witzel, o PSC poderá ter uma candidatura encomendada à Prefeitura de Nova Iguaçu, uma daquelas conhecidas como “café-com-leite”, sempre encabeçadas por um nome sem expressão e sem peso suficiente para movimentar o ponteiro da balança, mas com a língua afiada o suficiente para atacar a quem o chefe o mandar.  Café-com-leite, no sentido figurado, é o menorzinho, o mais fraco da turma. O que é aceito na brincadeira, mas não tem participação efetiva.

Embora tivesse informado em setembro pretendia disputar a sucessão do prefeito Rogério Lisboa, o comandante do PSC no município, Nelson Bornier, ainda não teve contabilizados os votos obtidos por ele nas eleições de 2018, quando tentou uma cadeira na Câmara dos Deputados, estando hoje inelegível. Membros do grupo dele defendem a candidatura do secretário estadual de Esportes, Felipe Bornier, o que nem eles mesmos acreditam que vá acontecer.

“Felipe seria o nome para uma disputa a vera, mas não cremos que isso venha ocorrer. Como já tem gente se assanhando, é possível até que o partido lance uma candidatura para tentar negociar alguma coisa num eventual segundo turno, mas, sinceramente, não há hoje na legenda um nome competitivo”, diz um aliado.