“Se sair perde a cadeira, deputado”

Max Lemos não admite, mas já recebeu o recado

Max Lemos sabe que não está no controle do barco

Ensaiando para o que os seus aliados chamam de o “grande baile”, o deputado estadual Max Lemos pode até ir à festa, mas para ficar assistindo, sentadinho em um canto, pois se levantar para dançar, perde a cadeira, um risco e tanto. É isto que está preparado no MDB para o ex-prefeito de Queimados, que sonha governar Nova Iguaçu, mas precisa deixar seu partido se quiser disputar o cargo.

Max namora o PDT e o PSDB, mas se sair vai enfrentar um processo por infidelidade partidária e, no meio político, ninguém duvida que ele perca o assento na Assembleia Legislativa para o ex-deputado Atila Nunes, primeiro suplente do MDB.

Para tranquilizar os que com ele tem caminhado numa pré-campanha pela periferia de Nova Iguaçu Max tem dito que não abre mão da disputa e que sairá do MDB ainda que isto lhe tire a cadeira de deputado, mas ninguém parece acreditar nisto.

“É só um blefe. Max nem transferiu o domicilio eleitoral ainda. Ele se importa sim com o risco de ficar sem mandato. Ele sabe muito bem que em Nova Iguaçu ele não tem capital eleitoral suficiente para lhe deixar em situação tranqüilo quando as eleições de 2020. Cremos que ele vai mesmo é voltar os olhos para Queimados, pois lá o risco também é grande para o grupo dele”, diz uma raposa felpuda da política na Baixada.

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